Apenas fale
parte III
A confessora majestosa nada disse.
O desferrar com brisa perfumada ao redor, seu cheiro de vida, dava remissão na floresta com silêncio, sem dor, nem som e nenhum conselho sequer.
Embrenhou-se a bela Chloe de volta e seus cabelos acobreados, foram agarrados a finos e quebradiços galhos.
Parou para soltar os gravetos dos cabelos e olhava para cima sentindo-se tão criança.
Surpreendeu-se com seus saudosos e sonoros risinhos infantis.
Balançando a cabeça, suspirava com sorriso em seus lábios finos e dentes pequenos que estavam a saborear a simplicidade de um vento fresco e impeliu-se a um abraço.
Abraçou uma árvore qualquer como se abraçasse a todas, sentia abraçar a todas através de uma.
Entendeu a causa de sua total abominação pelo ódio que antes havia sentido, rejeitava intensamente por não querer dá-lo a ninguém e o anseio por livrar-se daquele ódio fecundou o desejo de entender os sussurros das árvores.
Os sussurros traziam resposta às suas angustias.
Angustias que sentiu aos dez anos quando encostou a cabeça no guarda-roupa e chorou incontrolavelmente sem motivo real.
Uma alma solitária que ouvia sussurros das árvores e tinha vergonha disso.
Ela se achava louca, mas apenas precisava falar e receber de volta o sopro.
As árvores desejavam ouvi-la! Ouvir toda sua verdade!
Particular. Sem espectadores, nada para mostrar publicamente.
Quem é capaz de lançar sua voz diante de uma majestosa árvore e depois disso permanecer igual?
Os passos a partir daí eram decisão sobre decisão.
Os alvos nítidos.
Os sons claros.
E sua confiança em si mesma resplandecia, nos olhos, no sorriso.
Viver se tornou empolgante ao inves de um peso a carregar.
Enfim.
Ao sair da floresta já não eram mais a mesma.
Toda sua verdade estava intensa, pulsante em seu coração.
Ela mal podia esperar para mostrar sua liberdade ao mundo.
parte III
A confessora majestosa nada disse.
O desferrar com brisa perfumada ao redor, seu cheiro de vida, dava remissão na floresta com silêncio, sem dor, nem som e nenhum conselho sequer.
Embrenhou-se a bela Chloe de volta e seus cabelos acobreados, foram agarrados a finos e quebradiços galhos.
Parou para soltar os gravetos dos cabelos e olhava para cima sentindo-se tão criança.
Surpreendeu-se com seus saudosos e sonoros risinhos infantis.
Balançando a cabeça, suspirava com sorriso em seus lábios finos e dentes pequenos que estavam a saborear a simplicidade de um vento fresco e impeliu-se a um abraço.
Abraçou uma árvore qualquer como se abraçasse a todas, sentia abraçar a todas através de uma.
Entendeu a causa de sua total abominação pelo ódio que antes havia sentido, rejeitava intensamente por não querer dá-lo a ninguém e o anseio por livrar-se daquele ódio fecundou o desejo de entender os sussurros das árvores.
Os sussurros traziam resposta às suas angustias.
Angustias que sentiu aos dez anos quando encostou a cabeça no guarda-roupa e chorou incontrolavelmente sem motivo real.
Uma alma solitária que ouvia sussurros das árvores e tinha vergonha disso.
Ela se achava louca, mas apenas precisava falar e receber de volta o sopro.
As árvores desejavam ouvi-la! Ouvir toda sua verdade!
Particular. Sem espectadores, nada para mostrar publicamente.
Quem é capaz de lançar sua voz diante de uma majestosa árvore e depois disso permanecer igual?
Os passos a partir daí eram decisão sobre decisão.
Os alvos nítidos.
Os sons claros.
E sua confiança em si mesma resplandecia, nos olhos, no sorriso.
Viver se tornou empolgante ao inves de um peso a carregar.
Enfim.
Ao sair da floresta já não eram mais a mesma.
Toda sua verdade estava intensa, pulsante em seu coração.
Ela mal podia esperar para mostrar sua liberdade ao mundo.
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