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Mostrando postagens de abril, 2020
Ritmo Corria e cansava. Pernas curtas. Cada um no seu ritmo e cobranças nunca mais. O pensamento na subida não é o mesmo da descida. Impulso para conseguir, quando sobe. Freio para não cair quando desce. Olhe a sua volta! Não olhe para o chão! Preferências em pauta. O que é importante, quando se corre em dupla com irmão com pernas bem maiores? Avalio enquanto corro: Admirar ou sentir? Passar ou perceber? Se alguém diminui o ritmo e favorece o outro, perde o seu. Se alguém acelera somente para alcançar o outro, esgota-se rapidamente. Decisão: cada um em seu ritmo e sua prioridade. Decisão:não velocidade, mas resistência. Não apenas habilidades, mas percepção. Constância e persistência. Sentir cada músculo, respeitar as dores. Obter um ritmo internamente. Outros momentos para admirar belezas externas. Mantendo ritmo, mantendo a respiração, penso o tempo todo. Muitas idéias, reflexões. Olho minhas pernas sincronizadas passo a passo, força a força. E medi
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Coração incompleto Quando se quer um pouco mais da vida é preciso dar um pouco mais de si. Doce recompensa de ter tido alguma coragem para quebrar um muro invisível que, na covardia foi construído lentamente ao longo dos anos. É bom mergulhar na lista de arrependimentos com a certeza de que te ensinarão, tão fortemente e não permitirão o esquecimento casual. Tremendo o que se faz tremendo. Amparo agora o extra-classe. O face a face. Meu coração incompleto só deseja. É o que faz de melhor. Quando você conhecer o meu coração e quando você conhecer os meus pensamentos, duas coisas serão possíveis:amor ou ausência. Ainda não sei bem, quero saber tudo que tem. Tudo que tens, meu coração! Notas musicais, cheiro dos filhos, saudade da infância, risadas adolescentes, paixões juvenis. Ainda sonho coisas loucas eu sei. Vestido sem calcinha pra sentar no teu colo. Guiar a tua boca segurando a tua cabeça. Um lugar especial pra tua cabeça adorm
Somos todos vizinhos Tínhamos a nós mesmos como fracos e incapazes. Vivemos a dor da dor. Sofremos por aquilo que nossos pais gemiam na alma. Presenciamos todo desferrar intenso da insanidade e a inconstante lucidez entre o dia e a noite. Estávamos errados ou apenas adormecidos. Éramos incríveis e não nos fizeram saber. Tínhamos uns aos outros e tantas vezes preferimos procurar longe dos olhos de nós mesmos. Não fazia o menor sentido para nós o turbilhão de emoções. E na primeira frase dizendo tudo o que havia para ser dito, apenas o tempo conseguiu nos aproximar. Avaliamos melhor nosso pensante viver. Vencemos tanto, que nos tornamos mestres em nós mesmos. Especialistas em nossas almas. E vorazes saltamos para cada auto-cura depois de tombos sobre tombos. Sim, não deixamos de cair, não deixamos de nos ferir. Machucamos a nós mesmos e os demais. E procedemos distintamente em tempos de encaixe. Seguimos nos encaixando não nos moldes alheios, não servimos para iss