RAIO DE SOL


Tu te esqueces da chuva e dos trovões

Mas as vezes quando marcam momentos de dor

Onde se perde alguma vida

Tu confundes lembranças com dores.

Guardando as duas juntas, são gatilhos constantes.

Sentindo as memórias quentes como raios,

Tua solidão, teu abandono e sofrimento físico,

te tomam sem que tu percebas, é como a chuva fina sem vento.

Tantas faíscas na tua mente e eu consigo ver teus relâmpagos.

O menear da cabeça quer apagar, mas é tarde eu já vi.

O teu cenário facial muda muito rápido e o assunto é sempre o mesmo.

O vento arrasta algum novo movimento e ativamente tu ocupas um sentir com outro.

Devaneios e invenções que te aliviam a dor.

Mas as tempestades passam.

Um novo dia de sol refresca como água de rio.

Negando a esquizofrenia e esquecendo de tudo que queira te fazer lembrar.

Tu esperas pra sentir de novo tanto quanto o primeiro raio de sol.

Podes pensar nele alcançando todo espaço e vida da terra, brotada ou não, com ou sem cinesia.

Mas tu podes fugir de muitas coisas com teu movimento diário.

Essa luz sempre te encontra e mesmo trancando, muda tudo e tudo muda.

Tua consciência está de volta ao batimento e tu vives a sorrir.

Com sua chegada, o sol faz brotar e muda as cores ao redor.

Tudo permite ser mudado sem oposição ou guerra qualquer, mas internamente te sentes ebulindo.

Quando acendes a vida, em todo lugar os raios alcançam e dão sua energia e eu mal posso esperar.

Depois de longo inverno de dores e sem cor.

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